quarta-feira, 14 de outubro de 2009
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Participe da campanha: "SALVE O PARQUE FERNÃO DIAS"
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Desde maio de 2009, o COEXISTA - Grupo de Consciência Existencial e Coletiva, com o apoio do DCE - Diretório Central dos Estudantes da Puc-Contagem está mobilizando um Abaixo-assinado solicitando a reforma, requalificação e reabertura do Parque Fernão Dias, importante espaço de convivência e lazer da região metropolitana de Belo Horizonte.
O Objetivo é conquistarmos 10.000 (dez mil) assinaturas para realização de uma Audiência Pública onde será debatido com a população e autoridades competentes o destino do equipamento.
Situado na divisa entre os municípios de Betim e Contagem, o Parque Fernão Dias possui mais de 1,3 milhões de metros quadrados, 23 (vinte e três) quadras poliesportivas, 2 (dois) campos de futebol, playground, mini-cidade, banheiros, duchas, pista de bicicross e o único um velódromo do Estado de Minas Gerais. Este equipamento de competição de ciclismo de velocidade já sediou importantes competições nacionais e serviu de espaço para treinamento de atletas olímpicos.
Apesar estar localizado em zona urbana, o Parque fernão Dias dispõe de duas importantes nascentes e considerável mata nativa (60% de toda área), onde são encontrados representantes da flora com potenciais biológicos, educativos, econômicos e medicinais. A fauna local inclui variadas espécies de animais silvestres em seu habitat natural.
Nestes três anos abandono, a degradação do local se acentuou, impedindo o equipamento propiciar a população o desenvolvimento das funções social, estética, educativa, psicológica e urbanística.
Por tudo isto, esta iniciativa visa articular atores interessados na requalificação do espaço publico visando possibilitar a realização de atividades de lazer, esporte, cultura e educação ambiental no local, atendendo aos visitantes e a população de Contagem/ Betim, especialmente a juventude;
Justificativa
Tendo como ponto de partida a atual situação do parque e a quadro de degradação resultante do abandono, esta proposta tem como objetivo iniciar o processo de mobilização para implementação de um amplo projeto de requalificação do Parque Fernão Dias, considerando as bases legais e institucionais existentes e a capacidade operacional e de gestão dos agentes públicos envolvidos para garantia do funcionamento e democratização do parque e do lazer.
Vitima costumas de preconceito, o lazer habitualmente é associando-o à ociosidade, ao nada fazer, e em alguns casos ao vício ou à marginalidade. Felizmente, essa visão está cedendo lugar a um conceito mais moderno, humano e de cidadania, reconsiderando o lazer, tal como trabalho, moradia, saúde, educação, entre outros, é um direito de todos e todas, expresso inclusive em nossa Constituição Federal.
O ideário seria que todas as pessoas tivessem a oportunidade de praticar atividades de acordo com seus interesses, procurando, dessa forma, exercitar, no tempo disponível, o corpo, a imaginação, o raciocínio, a habilidade manual, o relacionamento social, o intercâmbio cultural e a quebra da rotina.
Contudo, é preciso lutar contra vários aspectos que inibem e dificultam a prática do lazer, como a distinção de classes sociais, fator econômico, o nível de instrução, a faixa etária, o gênero, entre outros fatores, limitando-o a uma minoria da população.
Portanto, para a democratização das atividades é preciso acabar com o equívoco de somente associar o acesso ao lazer à riqueza financeira, onde as pessoas com melhores condições usufru-em de espaços como clubes, hotéis fazenda, retirando a possibilidade de segmentos menos favorecidos da nossa sociedade de vivenciar experiências criativas e de lazer.
O direito ao lazer é um bem cultural, indissociável de quaisquer esforços de melhoria da qualidade de vida, utilizando a animação cultural, a recreação e o esporte como importantes e eficazes instrumentos de promoção social de todos, principalmente das crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social.
A realização de atividades recreativas visa proporcionar aos participantes a recuperação do vigor orgânico e equilíbrio emocional através atividades físicas, mentais, artísticas e sócio-culturais. O brincar constitui-se como linguagem infantil por excelência, através da qual as crianças expressam, de forma espontânea, as suas crenças, atitudes, criatividade e valores, colocando corpo, mente, sentimentos e espírito em evidência.
Por tudo isto, reconhecendo a importância do Parque Fernão Dias, nas suas dimensões ambiental, social, econômica, cientifica, política e urbana e a necessidade de preservação deste grande patrimônio de nosso estado é imperativo buscarmos uma solução pactuada entre a Prefeitura Municipal de Contagem, a Prefeitura Municipal de Betim e o Governo do Estado de Minas Gerais, visando garantir e democratizar a oferta de lazer a população local e visitantes, assim como a preservação ambiental desta grande patrimônio que é o Parque Fernão Dias.
INFORMAÇÕES: (31) 9123-1787
quarta-feira, 11 de março de 2009
CAMPANHA GLOBAL DE LIDERANÇAS CLIMATICAS - Manifestante interrompe Governador Aecio Neves em defesa do meio ambiente e da liberdade de imprensa
no lançamento da CAMPANHA GLOBAL DE LIDERANÇAS CLIMATICAS, evento realizado no dia 09 de agosto de 2009 em Belo Horizonte Minas Gerais, discurso do Governador Aecio Neves é interrompido por manifestante em defesa do meio ambiente e da liberdade de imprensa.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
FSM – outro mundo em construção (IMPRESSÕES)
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As quarenta e oito horas da viagem de volta de ônibus até Belo Horizonte me permitiram uma ampla reflexão sobre os vários momentos e emoções vividas durante o Fórum Social Mundial. Muito além do que desejos e retóricas, quem teve a oportunidade de participar deste importante evento, sentiu o vento das possibilidades soprarem sobre o calor típico da região.
Tendo Belém, capital do Pará, região amazônica do Brasil, como referência geográfica; janeiro de 2009, inverno (por Belém estar no Hemisfério norte, acima da linha do equador) como referência temporal e as crises econômicas, climáticas, ambientais, energéticas, o colapso do sistema financeiro americano, o esgotamento do neoliberalismo como modelo de organização política, econômica, social e cultural, o possível realinhamento do capitalismo, que segundo o próprio Marx, é auto-destrutivo, a eleição de Barack Obama nos Eua, que apesar da sua cor e ancestralidade e das enormes expectativas criadas, vai fazer de tudo para salvar o capitalismo e o imperialismo ianque, a crescente guinada para esquerda na América Latina e a solidariedade entre os paises periféricos, que juntamente com movimentos sociais exercem pressão para reestruturação de organismos internacionais e uma nova agenda mundial como algumas das referências analíticas, conjunturais e geopolíticas, este Fórum representa a união de vontades, intelectos, métodos e fazeres na perspectiva de mudanças na lógica global.
Tão certo quanto a chuva, que refrescava as altas temperaturas amazônicas, as propostas debatidas nas centenas de atividades do fórum permitiram a confirmação e a certeza de que outro mundo, muito mais do que simplesmente possível, se faz urgentemente necessário.
Aos que declararam o fim da história, vendendo a ilusão ditatorial de que não existem alternativas ao capitalismo, toda conjuntura atual denota o quanto estavam errados. A crise financeira abriu as entranhas da besta-fera e expôs o alto custo deste sistema, cujo intervessionismo do FMI e do Banco Mundial, atingiram seus sórdidos tentáculos, sustentaram a dilaceração de estados-nações através da macabra “receita de salvação” do neoliberalismo. Privatizaram o patrimônio público, dilapidaram direitos sociais, precarizaram serviços de necessidade primeira como saúde e educação, mergulhando nosso planeta numa jogatina planetária, consumindo a riqueza da maioria dos povos, mercantilizando a vida e patrocinando a morte.
Alguns paises, como o Brasil, com muito esforço, conseguiram através de seus movimentos sociais organizados barrar a sanha do mercado, deus invisível do capital, cujos governos reacionários e multinacionais são os mais fieis sacerdotes. Imaginem o que seria de nosso país hoje se tivéssemos deixado privatizar o BNDS, Petrobrás, Eletrobrás, Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal, importantes e estratégicos mecanismos de indução do desenvolvimento?
Com certeza, podemos afirmar categoricamente que a história não acabou. Porém, é preciso lutar, para quebrarmos as várias estruturas que sustentam este sistema injusto, excludente, antiecológico, concentrador, causador da fome, da miséria e da devastação em várias partes do mundo.
Lutar para que os paises hegemônicos assumam de vez a paternidade de todas estas crises, cujo DNA explicito é o próprio capitalismo, que como um câncer, se projeta infectando o corpo de nosso planeta. Os custos de todas estas crises serão enormes e não podemos deixar que joguem nas costas dos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento a pesada carga da fatura.
E toda luta precisa de lutadores. Marina Silva, ex-Ministra do Meio ambiente do Brasil e eterna defensora das causa populares e ecológicas, de forma brilhante, explicitou na metáfora quixotesca, a luta militante, pois Dom Quixote lutava com moinhos de ventos achando que eram gigantes. Nós lutamos com gigantes acreditando sermos moinhos de vento.
E é a esperança o combustível que move estas milhares de pessoas de centenas de paises até este espaço de debate e reflexão, e acima de tudo de construção deste mundo que queremos. Um grande e caloroso abraço a todos que sonham, acreditam e acima de tudo, constroem cotidianamente, tijolo por tijolo, individual e coletivamente este novo mundo possível.
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PENSO, LOGO COEXISTO